O jovem hoje é alienado ou engajado?
Atualmente, o jovem se preocupa em ser aceito e “normalizado” pela sociedade, se preocupando com seu corpo, perfil nas redes sociais, às vezes, alterando quem é, para receber engajamento nas redes, ainda que sobre uma falsa posição.
De acordo com portalinsights, portal de notícias, 86% das crianças e adolescentes usuários da internet têm perfis em redes sociais. Cerca de 24 milhões de crianças e adolescentes brasileiros, de 9 a 17 anos são usuários de internet. O número representa 92% desse universo populacional.
A estudante brasileira Camila Folieni, representante de São Paulo no Jovem Senado de 2019, afirma “Deve haver um grande incentivo por parte do Estado e das escolas, por meio de projetos como o Jovem Senado, que é uma grande iniciativa, pois, como todos dizem, os jovens são o futuro do país. E assim é muito importante a participação política desde cedo”.
Os adolescentes e as crianças se preocupam muito com sua aparência e consequentemente sofrem com baixo autoestima. Por razões hormonais, eles passam por transformações em sua aparência de modo bastante abrupto; além de sofrerem com outras situações, como, falta de disposição, falta de amigos ou isolamento social, pressões escolares, bullying, relações amorosas, e até vícios.
Por isso os jovens atualmente se preocupam mais em se encaixar no padrão dos influenciadores digitais do que se interessar por questões políticas. Assim, há um engajamento nas redes, porém não em política, o que, para muitos, pode ser uma forma de alienação.